Não sei quando e nem porque novas cores passaram a me cobrir, simplesmente aconteceu.
Claro que não foram as roupas que escolheram morar em meu armário, não são elas as responsáveis por essa atual versão de mim, mas ao contrário: Elas refletem, suponho, um novo olhar que eu coloquei sobre a vida. Existe uma mudança, tão sutil que só percebi essa tarde ao contemplar meus cabides ao sol.
Assim também acontece com as rugas, com a careca, com o grau dos óculos, com o trabalho, os relacionamentos, as convicções, as amizades. Quando acordamos, estamos mudados. Nem melhores, nem piores, apenas diferentes das nossas versões anteriores.
É bom eu prestar mais atenção a todas as pequenas mudanças pra não correr o risco de virar apenas um cabide pendurado na corda da vida e um dia ser surpreendido vestindo uma “pele” que, por apego ao passado, julgue inadequada.
2 comentários:
Oi, César!
Meu nome é Júlia e sou repórter da Revista Viagem e Turismo. Gostaria de falar com você sobre essa viagem que você está planejando. Será que você pode entrar em contato comigo?
Obrigada!
Meu telefone é 11 3037-4835 e e-mail julia.gouveia@abril.com.br.
Oi Júlia.
Já te respondi por e-mail. Vamos conversar sim!
Abraços.
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